segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Sobre Tudo


Recentemente venho me deparando com situações que há tempos me fazem pensar. Tenho certas ideias sobre o mundo, normalmente contrárias as de algumas pessoas.
O que é a verdade? É algo que definimos como real, que aceitamos na nossa realidade. Mas o que é real? É algo que acontece, que existe. Mas, o que existe?
Nada nesse mundo é concreto. Todas as afirmações que você aceita em sua vida são meras ilusões e definições sem concretização, sem verdade, mas também sem mentira. Não há verdade e não há mentira.
A nomenclatura das coisas não existem, são ilusões que os seres humanos definem para si e para os outros.
O ser humano é nada. O mundo é nada. O que você acredita como nada é diferente das crenças de todo mundo. Ninguém pensa igual, ninguém têm as mesmas medidas e percepções.
Tudo é líquido, é abstrato. Aquilo que você pensa ser sólido ou palpável é definição de sua mente. Eu poderia imaginar que estou apalpando o amor (uma coisa abstrata), e como estou mandando mensagens para meu cérebro que o amor é material, eu estarei apalpando-o. Na minha mente, sim.
Há pessoas que acreditam que só o que é palpável é real, é verdade. Isso acontece porque na sua mente você define a ligação MATERIAL REAL.
Não existe verdade absoluta.
Por que 1+1 é igual a 2?
Porque quando juntamos uma coisa com outra, tornam-se duas coisas.
Por que não poderia ser três, ou zero? Porque já foi definido que 1+1=2, e não três, e nem zero. Porque definiram os valores de 1 e de 2, de 3 e de 0. Mas e esses valores, são verdadeiros?
Então, por fim, faz algum sentido dizer que o que não se pode ver/tocar não é verdade/real, sendo que nada nesse mundo não passa de valores pré-constituídos e pré-estabelecidos mentalmente?
Então, por fim, se nada que não se pode tocar existe; nós, que somos praticamente feitos de coisas não-palpáveis, não existimos.

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