sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Obscuros


Já passou da hora de perceber
Teu instinto insaciável me mata
E eu quero mais do que nunca viver

Suas experiências insanas
Quais me usam como musa
Demonstram tua obscuridade

Isso não é certo
Tua alma busca minha luz
Mas não sabe partilhar sem deixar dor

Então eu te dou as costas
E digo a mim mesma nunca mais voltar
Descubro outras felicidades
Mas a sua falta me assombra

Você pega minha mão
E me retira do céu, me levando ao inferno
Tua sede me mata, mas é dessa morte que eu gosto

Me rendo ao teu jogo pelo meu lado obscuro
Até recuperar a sanidade e o controle das minhas pernas
E fugir de ti uma vez mais

Então, o que fazes?

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