segunda-feira, 12 de setembro de 2011

M. Aust


Eu não posso te julgar
Já cometi erros iguais
Mas a minha consciência sempre permaneceu limpa
Já a sua, pouco me importa

Tudo o que eu pude te dizer, eu disse
Eu fiz o que era do meu alcance
E você também fez
Devo reconhecer teu empenho

Se não tivéssemos ido tão rápido
Se não tivéssemos bebido tanto
Se não nos perdêssemos naquelas drogas
Poderíamos estar juntos até agora

O que mais me chateia é a dor estúpida – não me deixa
Assim como eu não queria que você me deixasse
E essa agonia de não te ter por perto como sempre tive
Me deixa a beira da loucura

Qual o problema conosco?
Nosso amor não morreu, mas está em estado grave
Meu amor não morreu, ele precisa de tua atenção
Eu ainda não morri, e preciso de você

Distantes por continentes, por milhas, fusos horários
Distantes por tantas coisas, e por nossa idiotice
Eu vou te seguir por onde for
Você ainda está preso pelo meu amor

O que eu mais quero ouvir é sua risada
Quando conta as palhaçadas que faz
O que eu mais quero ouvir é seu sussurro
Dizendo que posso pegar teus bonés, tuas roupas, qualquer coisa
Desde que eu te ame (“para sempre”, você completa)

É
Você é tão meu quanto qualquer um de qualquer um
E eu sou tão sua quanto eu poderia ser

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