sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Sobre o Amor


Nossa evolução nos condena a um discernimento entre paixão e amor totalmente medíocre. Talvez não sejam essas centenas de anos que concretizaram o significado errôneo do que é o amor, mas sim alguns veículos de informação.
Em diversos livros que já tive contato, vi e admirei a forma como os autores separam o que é uma coisa e o que é outra. Mas, num mundo onde se diz que amor é o mesmo que paixão, o que fazer para concertar esse erro? Primeiramente devemos nos conscientizar, e depois disso, passar isso para o próximo.
A paixão!
Ah a paixão...
É repleta de sentimentos intensos e de base falsa! Ciúmes de tudo e de todos; controle de todas as ações da pessoa; desejo de perseguição (saber onde a pessoa está 24 horas por dia); exigência de amor, iludindo-se ao dizer que ama; e sentimento de ódio ou vingança quando o relacionamento acaba.
Certa vez ouvi um tolinho dizer que o amor é o pior sentimento que se tem notícia. Listou milhares de características sobre essa lástima tão malévola, e que estão todas logo acima. Para completar, disse que apenas idiotas amam.
Me deixa triste ver pessoas tão envolvidas em sua própria ignorância.
O amor é a coisa mais bonita que eu conheço. É puro, suave, verdadeiro – quando é amor.
Podem dizer que eu nunca amei, o que até pode ser verdade; mas eu já me apaixonei o bastante para dizer que o amor é lindo, e para poder afirmar que tudo o que disse acima é verdade.
Quando se ama verdadeiramente, sabe-se que este sentimento é construído dia a dia; quem ama de verdade não mendiga sentimento, ama querendo apenas o respeito em troca; quem ama alguém, ama acima de tudo a felicidade dessa pessoa – mesmo que (infelizmente) essa não seja ao seu lado; e para finalizar as características desse sentimento, uma frase de Alex Hilgert: “O amor genuíno não se importa em ter respostas, devolução ou retenção de um sentimento que dele aflora naturalmente. Quem ama, ama sem ser amado, sem pedir amor”.
Realmente é complicado; pois amor não se dá em árvore e nem se encontra todo dia. Talvez seja por isso que é tão almejado, e também tão desprezado pelos que confundiram a paixão com ele.
Acredito que devemos viver a vida sem medo de errar e de se machucar. Os erros se usam como lição e as cicatrizes como exemplos a não ser seguidos. Apaixonar-se, e pensar que é amor, é cultural; já fiz isso algumas vezes; me machuquei demais; mas estou viva e, sinceramente: pronta para outra. A vida é uma guerra, devemos sempre estar prontos para as incansáveis batalhas. Algumas delas vencemos, outras perdemos; mas fazer o que? ESSA É A VIDA!

PS: Não há tempo para amar. Você pode passar a vida inteira em um relacionamento e se manter em uma paixão; como também pode conhecer alguém e em um mês encontrar o amor.

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