domingo, 31 de julho de 2011

Sobre Apego e Liberdade


Já que não há linha de começo para sentimentos e pensamentos, não há começo para descrevê-los.
Coisas materiais ganham e perdem sentido facilmente para mim. O coração, o urso, a flor, a carta e o anel tornam-se especiais mais cedo ou mais tarde; mas não há tarde para se gostar de alguma coisa.
Normalmente eu me apego as coisas simples – me deixam extremamente satisfeita coisas simples, caprichadas e que fluem naturalmente. O céu, as nuvens, a lua, um ato gentil, uma demonstração implícita ou explicita de afeto.
Eu não ligo se eu tenho que agir como um homem, como uma mulher ou friamente para ter o que eu mais quero/gosto: a liberdade. Quem é mais livre? O homem ou a mulher? Os dois, nenhum deles. Não há sexo, não há etnia, não há opção ou orientação sexual, não há religião, não há nada que restrinja a liberdade para uma pessoa só: a liberdade é de quem quer e quem vai atrás.
A sensação de estar livre é tão boa e todos a procuram; mas quando desejam excessivamente e passam por cima de tudo por isso, nada conseguem. A ganância e o desleixo estragam tudo, o limite é essencial – em tudo nessa vida.

Nenhum comentário: