sábado, 12 de novembro de 2011

Você me tem nas mãos, mas me troca pela batida


As coisas são tão fáceis, tão simples de se fazer, de resolver, e você consegue complicar tudo. Para que ser tão diferente assim? Não pense que eu não sinto quando você é seco e frio comigo porque está com ciúmes. Não pense que eu não sei que você não me pergunta certas coisas por medo. Não pense que eu não acho que você não vem falar comigo porque quer sentir que eu me importo com a sua falta.
Tudo se resume a poucas palavras, gestos e perguntas. Eu não estou disposta a ser a segunda opção; ou sou a primeira, ou nada. Você tem que entender que não sou garota de joguinhos, sua displicência me irrita e seu jeito de tentar não ligar, também.
Estou tão cansada da sua maneira de agir. Você é tão sensitivo! Eu não deixo de pensar em você, só para constar. Mas não preciso te dizer isso, ou tenho mesmo?
Eu só quero seu corpo no meu, por favor, não complique simples momentos. Pare com esse drama, com essa história de me fazer ciúmes, porque você está conseguindo mexer comigo – e isso não vai acabar bem.
Não pense que é sendo frio que vai me ter aos seus pés! No mesmo momento em que não vem falar comigo, o outro vem. No mesmo momento em que você não puxa assunto, o outro me elogia. No mesmo momento que se faz de difícil, o outro me estende o braço. Não pense que só há você de homem no mundo, ou no meu mundo, e que as suas garotas me fazem ciúmes. Suas garotas me fazem rir, para você ter noção de quanto me importo com elas.
Só não se esqueça de uma coisa: eu me amo em primeiro, segundo, terceiro lugar, e até o fim da lista. Se você não me der valor, eu não ligarei nem um pouco; me amo o suficiente para saber que você é sem atitude demais para mim.
Acorda, amor! Depois que me perder para sempre, lembre-se: nós poderíamos ter tido tudo, mas você trocou isso por seus caprichos.

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