quinta-feira, 3 de março de 2011

Terça-Feira



 Um barulho de alarme começa a soar.
Ela abre os olhos, bate no despertador e ele desliga.
Senta-se na beira da cama, arruma seus grandes e belos olhos;
Levanta, caminha até o banheiro.
Lava o rosto com a água tão gelada quanto a mais fria neve;
Escova os dentes e sente o gostoso frescor de menta.
Abre o armário, pega seu delineador e faz um traço em seu olho.
Passa mascara para cílios. Como se eles precisassem ser maiores.
Fica um tempo se olhando no espelho, fazendo planos para a vida;
Recordando que precisa encontrar seu grande amor.
Caminha de volta até sua a porta do banheiro,
Olha fixamente para sua cama de casal
E os lençóis bagunçados.
Caminha em direção a cama, silenciosa e sorrateira como um gato.
Ajoelha vagarosamente na mesma e fica parada.
Pensa, sonha, até que se belisca e vê a realidade:
Seu grande amor está ali, na sua frente.
Seu homem, seu porto seguro e seu amigo,
Bem na sua frente, bem nas suas mãos.
Deita-se, abraçando-o, coloca a cabeça dele sobre seu peito.
Beija sua testa:
“Não acredito que te encontrei. Eu amo você.”

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