sábado, 9 de junho de 2012

Delírios de uma madrugada com fim


Não que haja mil músicas pra nós
Ou os contos de fada se resumam em dois
Ou então tudo é fúria e folia
Mas das três opções, a última é a que mais se encaixa
O poder de dominar e destruir é tentador
Eu tento entender
Mas cada vez que eu tomo uma decisão
Como um tapa na cara, alguma coisa me diverge
Eu não sei para que direção os ventos estão a favor
Eu poderia fazer uma lista do que o destino não me deixou fazer
E as oportunidades que eu tive e aproveitei até demais
Mas deixa... Por favor, deixa os erros pro passado
Como diz o nome, passou
De águas mil em cachoeiras
E o nonsense de todos os vícios
Eu não preciso de um todo mundo
Eu preciso só de você
Mesmo com quimeras mil a me rodear, me seduzir e arrastar
Preferia só a alucinação do teu beijo
Eu não sei onde eu fui parar, me entrevendo em mil buracos
E de tanto cavoucar me afundei e estou no centro da Terra
Ainda não sei como pude me deixar cair nessa armadilha
Mas agora estou aqui e não consigo sair

Eu consigo rir da minha própria desgraça
Quando eu prometi que ia te deixar e nunca mais olhar na sua cara
E no instante em que eu senti que eu não te perdi
Toda aquela inflorescência delírica voltou
Eu vou me deixar nessa brisa à toa só por hoje
Só por hoje vou me dar a última chance do destino me surpreender
Vai ser como amar bem no último instante
Com minhas frases feitas e minhas inconstâncias perfeitas
Exagerada

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