"O poeta é um fingidor. Finge tão completamente que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente. E os que lêem o que escreve, na dor lida sentem bem; não as duas que ele teve, mas só a que eles não têm. E assim nas calhas de roda gira, a entreter a razão, esse comboio de corda que se chama coração." Fernando Pessoa